Os Códigos 2D da GS1 Brasil são o próximo passo na nossa jornada de padronização global de produtos, funcionando como uma evolução do código de barras tradicional. 

No formato de QR Code, eles são capazes de armazenar mais dados ocupando menos espaço na embalagem, podendo até mesmo oferecer uma experiência mais dinâmica ao consumidor, que pode escanear o código com a câmera do smartphone para ter acesso a informações adicionais sobre o produto que está comprando.

O controle de estoques é uma das partes mais desafiadoras do processo de gestão, especialmente se tratando de produtos perecíveis, e o excesso de mercadorias torna ainda mais difícil saber o que está próximo do prazo de validade ou o que já está vencido, algo que sempre resulta em grandes prejuízos para o varejista.

Dentre todos os tipos de problemas que geram perdas para o setor varejista, a comercialização de produtos vencidos lidera o ranking, com destaque para as redes de supermercados, que são as mais afetadas. 

A solução para transpor esses e outros desafios seria adaptar todo o padrão de códigos de barras para uma alternativa mais moderna. Do ponto de vista logístico, os Códigos 2D desempenham este papel fundamental, evitando muitos desperdícios e gargalos aos comerciantes, como veremos a seguir!

A evolução do código de barras

Como já mencionado anteriormente, os Códigos 2D são capazes de armazenar mais dados que os tradicionais graças à tecnologia do Digital Link GS1, que é o padrão que utilizamos para permitir que as empresas adicionem qualquer informação que desejarem ao QR Code, como vídeos, imagens, textos, links para websites e tudo que acharem pertinente.

Esse é um recurso totalmente direcionado ao consumidor, que pode acessar todas essas informações facilmente através do seu smartphone. Contudo, ele poderia ser igualmente benéfico dentro do varejo, devido a sua alta capacidade de armazenamento, podendo trazer mais dados relevantes que auxiliam na gestão e em cada etapa do processo logístico. O único problema é que os mercados e as lojas ainda não possuem as ferramentas necessárias para fazer a leitura desse tipo de código.

Os Códigos 2D demandam um scanner de imagens ao invés do scanner a laser usado tradicionalmente, por isso seria necessária toda uma adaptação por parte dos varejistas. 

Ao substituir seus scanners por modelos que consigam fazer essa leitura, seria possível checar a validade de um produto ou lote com a mesma facilidade com que se verifica um código de barras. Isso permitiria até mesmo proteger os consumidores de produtos vencidos que já estão nas prateleiras, fornecendo um alerta ao caixa e possibilitando que a pessoa troque a mercadoria por uma que esteja na validade antes de sair do estabelecimento.

Dessa forma, é possível ter muito mais controle sobre os estoques de produtos perecíveis, dando prioridade para a venda daqueles cujo prazo está mais apertado e evitando desperdícios, além de garantir um serviço de maior qualidade ao público.

Quando isso será possível?

A falta de suporte para Códigos 2D no varejo ainda é um obstáculo, mas não é um impedimento! A GS1 Brasil já começou a dar os primeiros passos rumo a uma nova revolução no setor ao implementar um sistema de leitura de códigos bidimensionais com Digital Link em uma padaria localizada em Recife, Pernambuco. Isso ajudou os responsáveis a solucionar todos os seus principais problemas em gestão de estoque, com destaque para o desperdício de alimentos.

A GS1 Brasil se orgulha em ser a primeira do mundo a buscar soluções para essas questões de uma forma prática, através da popularização dos Códigos 2D dentro do varejo. 

Nosso objetivo é garantir que muito mais estabelecimentos, sejam eles de grande ou médio porte, possam usufruir desse sistema que promete revolucionar o mercado. Para mais detalhes, acesse o nosso site.

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